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Uma terra de Artes, virada para a Arte, contemplada pela Arte, do bem-fazer ao bem receber...
Esta é uma antiga povoação a que aludem as inquirições de 1258, conformando hoje em dia por si só, uma freguesia. A grafia do topónimo principal já foi Cuia Alta ou Cuya Alta. A Igreja Matriz consagrada a S. Pedro, mais parece pelo pequeno porte uma capela, facto que é compensado pela antiguidade de que é prova bastante o pórtico vazado em estilo românico. Cunha Alta, foi também um curato da apresentação do Abade de Santiago de Cassurrães. Quando foi elevada a paróquia acrescentou-se-lhe uma pequena sacristia. Ao cimo da encosta em que assenta a povoação da Cunha Alta. encontra-se uma espaçosa ermida invocando a Nossa Senhora da Saúde, construída no Séc. XVIII, sendo a primeira pedra lançada em 26 de Novembro de 1749. Mas é nas águas cristalinas que jorram nas fontes disseminadas pela povoação, que hoje se encontra o maior motivo de atracção, constituindo por isso mesmo um dos elementos mais significativo do seu conjunto patrimonial, a par da sua sala de visitas, o imponente Largo do Soito. No que se refere às actividades económicas, são predominantes as associadas à actividade agrícola, construçao civil, comércio e serviços.
2 comentários:
Lindo, lindo, lindo. Cunha Alta tem de estar muito agradecida a esta grande Senhora D. Maria Emilia dos Santos. Pelo seu legado cultural e patrimonial e também grandeza de alma que contagiava quem com ela privava mais de perto. A D. Maria Emilia, falava sempre com um sorriso nos labios, irradiando simpatia e sempre tinha uma palavra animadora para dar. Pelo meu conhecimento pessoal e pela sua personalidade, não tenho duvidas em afirmar que se fosse viva hoje, estaria certamente envolvida nesta associação e nos seus projectos culturais. Não nos arvoramos contudo em defensores únicos da sua memória, nem caímos na tentação de fazer memoriais de 10 em 10 anos. Se ela fosse viva, aceitaria de bom grado homenagens de certas pessoas que agora encabeçam movimentos de grandes defensores da sua memória? Na altura própria esta Associação tomará a sua posição digna numa homenagem digna, por agora convivemos muito bem com o respeito que por ela nutrimos e com a saudade da riqueza da sua memória.
Alegro-me pela divulgação desses singelos mas sentidos poemas, da nossa saudosa amiga Maria Emília.
Grande Senhora que amou a Beleza e a Pureza, jamais a hipocrisia e o cinismo...
Antiga aluna e admiradora
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